“ALVORADA”, DE ANNA MUYLAERT E LÔ POLITI, TERÁ ESTREIA MUNDIAL NO FESTIVAL É TUDO VERDADE
Com sessões marcadas para dia 13 e 14 de abril, o filme terá debate online com as diretoras e convidados.
“ALVORADA”, novo filme das diretoras Anna Muylaert e Lô Politi, narra, com proximidade e intimidade sem precedentes, o dia a dia de um chefe de estado em sua residência oficial – a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada – no período mais tenso e dramático da história recente do Brasil: O processo de impeachment que acabou por afastar a primeira mulher eleita presidente do Brasil.
Sua estreia mundial, será no 26o Festival de Cinema É Tudo Verdade, que acontece online e gratuito, entre os dias 8 e 18 de abril na plataforma do Looke, acesse aqui. As sessões do filme estão marcadas nos dias:
13 de abril, terça, às 21h;
14 de abril, quarta, às 15h – com coletiva de imprensa pública na mesma plataforma às 17h. Participação das diretoras Anna Muylaert e Lô Politi, da editora de som Miriam Biderman. A mediação será de Neusa Barbosa, crítica de cinema.
Saiba mais de ‘Alvorada’ no site do Festival É Tudo Verdade.
Nas palavras das diretoras, Anna Muylaert e Lô Politi:
“ALVORADA, é um filme de emergência, feito no calor da hora entre pessoas que nunca tinham trabalhado juntas mas que se uniram num esforço estupefato para registrar os últimos momentos de Dilma Roussef no poder, sob a pressão de um golpe. ALVORADA tem o ponto de vista da residência da presidente em todos os seus andares e esferas de poder focando sua câmera não nos grandes gestos históricos – já retratados em outros filmes do período – mas sim nos pequenos gestos pessoais de Dilma, seus assessores e funcionários e no clima de melancolia destes dias finais.
Hoje, quase 5 anos depois, como consequência direta daquele período conturbado – vivemos uma crise sanitária, econômica, política e moral no Brasil – talvez a maior de nossa história. Acreditamos que ver o filme hoje e poder observar como ela reagiu pessoalmente a sua retirada do poder, possa talvez nos ajudar a compreender um pouco mais porque chegamos até aqui.”